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 A literatura apocalítica de Daniel na análise de Arnaldo Momigliano 

Rebeca Lopes Ferreira França 

 

Resumo

Tradicionalmente tem se estabelecido  um elo entre as concepções apolípticas e práticas político-religiosas extremas. Este ligação, não ocorre no que se refere ao livro de Daniel, por causa do determinismo divino que ela aponta. A análise de Arnaldo Momigliano reconhece esta perspectiva, mas a forma como o historiador relacionou a esta  fonte ao contexto histórico nos leva a refletir sobre aspectos metotodologios da História como disciplina. 

I

 

                       Quando se aproxima da literatura apocalíptica, característica do livro de Daniel , geralmente, uma pergunta é feita sobre implicações políticas do livro: As perspectivas de “ novos céus e nova terra” são motivações para a Revolução Macabeia? Na atualidade , é fácil  oferecer um resposta positiva a esta questão. Pois, é senso comum, que extremistas político-religiosos, são motivados pela perspectivas de encontrarem “ as 70 virgens do paraíso”. Contudo, outras questões devem ser consideradas quando nos aproximamos do livro de Daniel. Para além das questões apolípticas de “novo céu e nova terra” é necessário considerar o determinismo divino que é tão presente neste documento.                                             

                       São recorrentes no livro de Daniel afirmações como:  “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e a quem quer constitui sobre ele .[2] Diante de afirmações como esta devemos perguntar:  O controle de Javé sobre os reis é um estímulo para aqueles que se dispõem a lutar contra o despotismo? Ou um incentivo para esperar pacientemente pelo tempo em que Javé destituíra estes impérios? Em outras palavras, para a análise histórica do livro de Daniel, convém compreender o papel da liberdade humana diante de um poder estabelecido por Javé.  Pois, se o determinismo divino sobre o poder efetua-se sem um diálogo com a vontade humana, anula-se a possibilidade humana de resistir ao poder estabelecido.

                         O trabalho de Marta Batista de Oliveira responde esta questão de forma correta. Analisando a fonte ela chega conclusão que: " uma visão de grupo, pessimista pois a possibilidade de ação é retirada da esfera humana: tudo está determinado e estamos no último tempo antes do fim [...] daí poder se prever o futuro que se abre aos “esclarecidos”.[3]

 

                        Desta forma , em Daniel,  vontade de Deus ganha um papel que se sobrepõe à vontade humana, de modo a anular a oportunidade do homem de alterar o cenário político. Assim, todas as visões que o profeta tem sobre o futuro.Assim, as concepções apocalíticas não conduzem a atitudes revolucionárias, mas a atitude passiva diante do fato de que o fim está perto. "[...] uma visão de grupo, pessimista pois a possibilidade de ação é retirada da esfera humana: tudo está determinado e estamos no último tempo antes do fim."[4]

 

 

                      Um pequeno exemplo desta perspectiva pode ser visto na oração de Daniel, Daniel 9.  Este texto pertence a segunda parte do livro de Daniel, data do período da revolução Macabeia. Nesta oração Daniel descreve a postura de Israel de forma tão negativa, que a responsabilidade nacional não pode ser a base para esperar um futuro otimista. Assim, ele recorre às próprias designações de Javé, para pedir condições melhores. A identificação de Israel como povo de Deus torna-se a base para esperar uma atuação de Javé em favor de Israel.

 

Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não retardes; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.[5]

 

 

Como resultado dessa petição, vem a resposta de um anjo anunciado , entre outras coisas que “ até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações”. Daniel 9.26. É preciso considerar estes aspectos pessimistas da fonte quando se aproxima das considerações apocalípticas de Daniel   :

.

 

(...) e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo será salvo do teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno [6]

.

 

                    A  busca por recompensas terrenas, a restauração política de Israel, não se encontra na perspectiva apocalítictica de Daneil Pelo contrário , busca-se recompensa celestil ressurreição dos mortos, posto que o destino de Israel já está marcado de acontecimento catastroficos. Oliveira ainda conclui que “os ‘escolhidos’ não seguem padrão étnico, geográfico ou nacionalista, antes são marcados pelo seu caráter de sábios e entendidos”.[7] Momigliano, por outro lado, acredita que Daniel não apresenta uma ressurreição universal dos mortos.[8] Contudo, ainda que a ressurreição de Daniel seja apenas dos judeus, o texto não apresenta uma redenção de todo o povo, e sim individual.

                     Vários historiodores se aproximam de Daneil , ignorando completamente estas perspectivas . Segundo Airton, a linguagem guerreira e simbólica do livro de Daniel apenas exprime “os interesses igualitários de sacerdotes e camponeses”,[9] ao descreverem a maldade de Antíoco IV e a perseguição que efetua contra o povo justo. Para este autor o grupo revolucionário lutara pela continuidade de normas Lei, mas especificamente, as que defendia uma espécie de Reforma Agrária ( por ocasião do Ano Jubilieu), o que era contrário aos interesses de um aristocracia judaica helenizante. Esse raciocínio, embora pareça lógico em seu interior, à luz da análise sobre Daniel, conduz a uma problemática. Se Daniel pertence a estes revolucionário,  porque desenvolve uma perspectiva em que a prosperidade terrena, proposta na Lei, é substituída por um determinismo divino e por uma retribuição que se efetua numa ordem não terrena?

                        Mircea Eliade,[10] por outro lado,  atribui o livro de Daniel a uma comunidade fechada. Essa comunidade caracterizava-se por um apego à Lei e ao arrependimento. M. Eliade também limita a participação deste grupo no cenário político. Segundo este autor, eles lutaram apenas pela libertação religiosa. Nesse contexto de luta religiosa, Eliade aponta o objetivo de Daniel.

Lembrando-lhes, em suma, os acontecimentos grandioso do passado, especialmente a seqüência de catástrofes que destruíram os Impérios militares, o autor de Daniel almejava um objetivo precisos: dar ânimo aos correligionários.[11] 

                         Ao observar a constatação de Eliade, é possível questionar se o seu apocalipse pode envolver um sentido de luta, mesmo que este seja apenas por uma libertação religiosa.[12] Para esta abordagem de M. Eliade podemos perguntar:

  • Por que militantes apresentam uma percepção a destruição de Jerusalém e ocorrência de sacrilégios como acontecimentos determinados por Deus ( Daniel 9.26,27 entre outros )?  

  • Por que consideram a instauração de uma ordem, para além da vida, como o único espaço onde os “santos possuiriam o reino”?[13]

                        Diante deste e outros autores, chama atenção a análise de imparcialidade política que Arnaldo Momigliano atribui a Daniel. Momiglino , após examinar vários documentos, ressalta a importância de Daniel considerando que:  

 

Naturalmente é muito difícil para nós nos conformarmos com tal perspectiva. Mas devemos salientar que Daniel é o único testemunho contemporâneo do lado judeu: transmite-nos como pelo menos um judeu achava que era situação em torno de 164 a. C., imediatamente após a reconsagração do templo mas antes que a morte de Antíoco IV fosse conhecida.[14]

 

 

                       Como este texto demonstra, o apego de Momigliano a Daniel nasce de sua busca por uma fonte período em que ocorria a Revolução, e ele conclui após o exame de vários documentos, que Daniel é este documento único.

                       Porém, para reconstruir o contexto judaico a partir de Daniel, existe uma questão mais complexa a ser respondida. Se o único fonte para o período revolucionário foi escrito por um indivíduo pacifista, como podemos descobrir as motivações dos participantes da Revolução Macabéia? Momigliano é coerente ao afirmar que o autor de Daniel não é um revolucionário.[15] Mas também é capaz de concluir que uma percepção apocalíptica move os participantes a lutarem contra Antíoco. As informações de Daniel não podem conduzir a esta conclusão de Momigliano.   Daniel pode ser usado para “provar” que no período macabeu já haviam surgido perspectivas apocalípticas. Mas não pode “provar” que existia um sentido apocalíptico de luta no período, pois a única fonte apresenta apenas uma imparcialidade política. Uma fonte não pode constituir a prova da existência de algo que não entendemos nela. Porém, a conclusão de Momigliano ganha credibilidade pela ordem em que ele agrupa as informações extraídas do documento.

                        Após sustentar a datação de Daniel, Momigliano demonstra:

1) A imparcialidade política de Daniel;[16]

2) As concepções apocalípticas que apresentam o Juízo Final;[17]

3) A conclusão sobre o contexto: a perspectiva apocalíptica de Daniel motivou os participantes do conflito;

4) Outras fontes, provavelmente do período, com concepções apocalípticas;

5) Conflitos políticos posteriores motivados por concepções apocalípticas.[18]

                         Nesta apresentação, a perspectiva de Daniel é aproximada dos conflitos políticos ocorridos posteriormente, de forma que facilitam a conclusão de que os apocalipses motivaram a Revolução Macabeia, assim como ocorreu nos conflitos posteriores. Para isso, cooperam na organização do texto o afastamento das informações referentes à imparcialidade política (termo 1) das motivações apocalíptica da Revolução Macabeia (termo 3). Por outro lado, as afirmações do termo 3 estão muito mais próximas de 4 e 5 (os quais sugerem que uma perspectiva apocalípca era uma característica que evolvia todo o contexto e o posterior sentido de luta dos apocalipses). Nesta organização, a contradição existente entre a imparcialidade política de Daniel e suas perspectivas como motivadoras de uma revolução são atenuadas. Quando invertemos         a ordem das próprias declarações de Momigliano, sua conclusão[19] não se sustenta:

 

Os Messias surgiram, como todos nós sabemos, sob a procuradoria de Cuspio Fado e Antônio Felix, e Josefo os execrou como homens que ludibriaram o povo com a simulação de ter recebido de Deus, no deserto, os presságios da liberdade. [20]

 

Mas agora podemos ver que a interpretação apocalíptica da história surgiu da confrontação com os gregos por volta de 165 A.C.[21] 

 

Tampouco o livro de Daniel está necessariamente sozinho nesta perspectiva. Se o capítulo 90 do etíope Enoque dói escrito antes da morte de Judas Macabeus, como parece provável, contém uma mensagem comparável. O próprio deus estabelece uma nova Jerusalém e uma figura semelhante ao messias aparece no final.,[22]

 

[Segundo Daniel] A Síria, ou melhor Antíoco, macula o Templo de Jerusalém nas vésperas de uma guerra final que lhe dá vitória sobre o Egito, mas que logo será seguida pela libertação dos judeus e pelo juízo final: “E muitos dos que dormem no pó despertarão, uns para a vida eterna e outros para a ignomínia e horror eterno.[23] 

Mas devemos salientar que Daniel é o único testemunho contemporâneo do lado judeu: transmite-nos como pelo menos um judeu achava que era a situação em torno de 164 a.C., imediatamente após a reconsagração do Templo, mas antes que a morte de Antioco IV fosse conhecida. Não é uma perspectiva de um homem dominado pelo temor e pelo ódio aos helenizadores. Há um domínio estrangeiro que trouxe consigo a contaminação: a contaminação cessou e o juízo final está próximo[24].

 

 O que é característico da sua interpretação é que ele não atribuía nenhuma importância ao movimento macabeu . Talvez haja uma alusão em 11.34 “ao caírem, serão ajudados com um pequeno socorro; mas muitos se juntarão a eles com lisonjas”. Nesse caso minimiza Judas e seus companheiros como “um pequeno socorro” e até dá a entender que alguns de seus companheiros se juntaram às fileiras não porque acreditassem na causa, mas sob falsos pretextos. [25]

 

O livro de Daniel nos conta algo sob a visão interior que inspirava os inimigos de Antíoco a enfrentar o combate e o martírio.[26]

 

A partir desta inversão, é possível questionar: como sabemos que as perfectivas apocalípticas de Daniel são a visão interior que motiva os macabeus, se o autor de Daniel despreza os macabeus? Nessa inversão das afirmações de Momigliano, torna-se óbvio que: se o único documento do período descreve uma percepção apocalíptica pacifista, o elemento que sustenta o “sentido de luta apocalíptico” nasce de sua comparação com o cenário posterior. Contudo, se as conclusões do historiador nascem de uma comparação com o contexto posterior, por que Momigliano insiste tanto na importância de recuperarmos o “único testemunho contemporâneo do lado judeu”?

Mas a ordem das afirmações da fontes não é a única estratégia de Momiglino. Citaremos na íntegra o modo como Momigliano une os conteúdos dos termos 3,4, 5.

 

O livro de Daniel nos conta algo sob a visão interior que inspirava os inimigos de Antíoco a enfrentar o combate e o martírio. Tampouco o livro de Daniel está necessariamente sozinho nessa perspectiva. Se o capítulo 90 do etíope Enoque foi escrito antes da morte de Judas Macabeu, como parece provável, contém uma mensagem comparável. O próprio Deus estabelece uma nova Jerusalém e uma figura semelhante ao messias aparece no final, “o cordeiro que se transformou num grande animal e tinha grandes chifres negros na cabeça”. O Livro dos Jubileus, se foi escrito em torno de 120 a.C.,  confirma as expectativas messiânicas daquela época. I e II Macabeus perderam o sentido apocalíptico da luta. Mas a ressurreição  aponta para um Reino messiânico da luta. Mas a ressurreição para um Reino messiânico está sem dúvida implícita nas palavras da mãe dos sete mártires em II Macabeus: “Não temas esse algoz, mas, mostrando-te digno de teus irmãos, aceita a morte para que na misericórdia de Deus eu possa novamente receber com teus irmãos”. Assim, o livro de Daniel fornece o primeiro indício daquela interpretação apocalíptica das lutas contemporâneas que se tornaria uma característica comum das rebeliões posteriores dos judeus contra o domínio estrangeiro. O Manuscrito do Qumran sobre a guerra entre os filhos da Luz e os Filhos das Trevas – sejam quais forem a data e finalidade – é a formulação mais idiossincrática desse tipo de interpretação apocalíptica de uma conjuntura política. Posteriormente, IV, escrito em torno de 100 d.C., continha visões da era messiânica no mesmo contexto da luta romana. Após a destruição do Segundo Templo muitos rabinos esperavam um Messias, e o maior deles, o rabino Akiva, encontrou o seu Messias em Bar-Kochba na época de Adriano, embora seja muito discutível se o próprio Bar-kochba sequer reivindicou status messiânico. Após Bar-Kochba, os rabinos tinham bons motivos para desconfiar de qualquer movimento apocalíptico no judaísmo. Mas agora podemos ver que a interpretação apocalíptica da história surgiu da confrontação com os gregos por volta de 165 a C. Se II  Macabeus revela um aspecto verdadeiro das atividades de judeus helenizados, isso é um pouco menos do que toda a verdade. [27]

 

                          Ao agrupar informações distintas, é difícil considerar o que cada fonte comprova. Mas, deve-se observar que as fontes que podem ser atribuídas ao período — II Macabeus e Enoque — à semelhança de Daniel, podem confirmar apenas que existia um clima apocalíptico e que este clima incentivava os indivíduos ao martírio.  Conforme Momigliano, Enoque e o Livro dos Jubileus indicam apenas que a concepção do messianismo era uma característica do período, e II Macabeus se refere ao martírio. Elas podem provar que existia um clima apocalíptico, mas não que este clima incentivava o combate. Contudo, na forma como Momigliano as apresenta, aquilo que deveria confirma apenas as primeiras declarações — a existência da perspectiva apocalíptica — acaba por ser uma “prova” de que estas obras, assim como Daniel, incentivavam os indivíduos ao “combate e martírio”.[28]

                        Na percepção de Momigliano, o martírio se identifica com percepções políticas revolucionárias. Conforme afirma : “O martírio era de fato o novo valor da época. Mas onde existe o martírio, existe o direito a secessão.”[29] Essa identificação entre martírio e secessão pode ser comum para os conflitos políticos posteriores, mas é quebrada por Daniel. O livro de Daniel, especialmente o capítulo 6, apresenta a possibilidade de ocorrer martírio sem a secessão política. Ao examinar Daniel, Momigliano entrou em contato com o um documento que quebra a ligação entre uma perspectiva revolucionária e a literatura apocalíptica.

                        Se Momigliano desejava explicar a Revolução Macabéia por meio de uma explicação apocalíptica, o próprio relato da morte dos sete mártires seria mais adequado. Esse texto não identifica martírio com secessão. Pelo contrário, alguns dos jovens martirizados declaram que sofrem por seus próprios pecados e confiam que Deus também punirá os de Antíoco[30]. Contudo, como esse texto não possui nenhuma trecho que despreza a ação humana, seria mais fácil identificar o conteúdo apocalíptico presente nesse texto com uma perspectiva revolucionária característica das revoltas posteriores. Por outro lado, gerariam a dificuldade de se estar recorrendo a uma obra que, segundo Momigliano, já havia perdido a atmosfera do período.

                          Na análise de A. Momigliano o que confere autoridade à interpretação histórica não é tanto o que fonte diz, e sim o modo como o historiador a apresenta de forma a demonstrar que se baseia nos documentos. O historiador pode até mesmo defender a importância de uma fonte histórica do período. Mas,  sua análise pode  nos leva a perceber que Daniel não é mais do que um artefato literário que confere credibilidade às afirmações do historiador. Por outro lado, Momigliano pelos menos teve a capacidade de ler a fonte, e teve o cuidado de interpretar corretamente o que podemos entender por meio do texto. O que diremos então, dos historiadores que negam completamente o que a fonte diz, e ainda assim, a utilizam para sustentar suas análises?  

 

 

 

[1] Os textos em grego não estão apresentados corretamente. Não foi possível acrescentar o ‘i’ subscrito, os sinais de respiração, e os acentos.

 

[2] DANIEL 5:21.  Nos baseamos nas versões já citadas. Quando utilizarmos outra versão em português,  ou a referência da versão grega for distinta da portuguesa, estes aspectos serão especificados.

 

[3] OLIVEIRA, op. cit., p. 77.

 

[4] OLIVEIRA, op. cit., p. 77.

 

[5] Ibid., 9:18-19.

 

[6] DANIEL 12:1-2, grifo nosso.

 

[7] OLIVEIRA, op. cit., p 75.

 

[8] MOMIGLIANO, op. cit., p. 100.

 

[9] SILVA, 8.3. As causas da Helenização. In : História de Israel. Disponível em <.http://www.airtonjo.com/historia37.htm>. Acesso em 16 nov. 2005.

 

[10] ELIADE, op. cit.p.28 .

 

[11] Ibid., p.31.

 

[12] A declaração de Eliade também contraria a perspectiva teórica deste trabalho, pois supõe ser possível encontrar as intenções psicológicas que motivaram o seu autor. 

 

[13] Conceito expresso em Daniel 7:22.

 

[14] MOMIGLIANO., p. 100, grifo nosso.

 

[15] Ver 3.4.

 

[16] Esta declaração encontra-se no mesmo parágrafo que apresentou a datação de Daniel. Este parágrafo estende-se das duas últimas linhas da página 98 à mais da metade da página 100.

 

[17] No último parágrafo da página 100.

 

[18] Esses três pontos são tratados no mesmo parágrafo que ocupa toda a página 100.

 

[19] Seguimos a ordem: 5, 4, 2, 1, 3.

 

[20] Ibid., p. 101.  

 

[21] Ibid., p. 101

 

[22] MOMIGLIANO., op. cit., p. 101.  

 

[23] Ibid., p. 100.

 

[24] Ibid., p.100.

 

[25] Ibid., p. 100.

 

[26] Ibid., p. 101.     

 

[27] MOMIGLIANO., op. cit., p. 101. 

 

[28] Ibid., p.101, destaque nosso.

 

[29] Ibid., p. 92.

 

[30] II MACABEUS 7.18 e 19, 38 e 39

 

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